sábado, 21 de julho de 2007

O Ciúme....e suas nuances.

Vamos a isto...
Ciúme. Palavra com origem etmológica no latim, zelumen...e no grego, zelus.
Zelar...para mim, quem ama, zela pelo outro.
Amar, saber amar, nos vários contextos de nossas relações, também implica em aprendizado, como em tudo na vida. Aprender, é evoluir.
As pessoas são diferentes, SENTEM de maneiras diversas, REAGEM diferentemente, também.A riqueza é essa mesmo...e quando estamos experienciando, quando nos permitimos vivenciar AMAR com outro, temos também que nos disponibilizar a confiar,em nós, e no outro.
Quando demonstro "ciúme", estou apenas demonstrando meu zelo. E o zelo é uma emoção de alteridade (alter), voltada para o outro, não para mim mesma.
Estou sendo autêntica, genuína, eu mesma, consciente das minhas emoções.
Considero que este seja o ciúme "benéfico", como o colesterol...rsrsr...que existe o bom e o mau.
Não cultivo a distorção deste zelo, que seria o ciúme neurótico, com nuances mesmo patológicas...a doença.
Não sofro deste mal, mas também não sou presunçosa a ponto de me considerar imune, e não SENTIR, em situações eventuais. Importante, considero, é sempre avaliar a FORMA DE REAGIR perante esta emoção, esta sensação. Saudável, para mim, quando sinto estas "pontadas", é compartilhar com o outro, questionar e ultrapassar partilhando opiniões. Por isso demonstro mesmo...torno público..rsrrs
Assim, poder tirar sempre conclusões importantes sobre as formas de ser e agir, de cada um, na relação, a dois, sempre.Pelos dois, em prol das duas pessoas.
Tranquilamente, experienciando bem estar, mesmo quando há divergência...saber tirar partido nestas horas também...rir de nós mesmos, rir com o outro.
Quando não existe consciência plena das ações, quando não se decodificam as emoções , aí sim, estamos defrontados com o ciúme mau, que é egocêntrico, que gera ansiedade, que é fantasioso, delirante, doente em si mesmo, pernicioso.
Como em tudo na vida, há que se ter equilíbrio...equilibrar o que pode ser mal interpretado, o que pode criar desconforto no outro, mesmo quando não há intenção.
Até mesmo, porque o ciúme excessivo, nascido da insegurança, do medo da perda...não resolve. Só destrói, não constrói.
Sou pela construção.
Assumo,sinto ciúmes SIM.Reconheço tranquilamente, do mesmo modo que reconheço igualmente, em qual categoria, o meu "sentir ciúmes" se enquadra....
Afinal..sou uma rapariga lixada, pá...qui caraças...rsrsr

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