quinta-feira, 8 de novembro de 2007

AMAR.

"EU TE AMO", não diz tudo, não diz mesmo...inegável que é sempre bom ouvir, mas, para mim, é muito além disso...muito mesmo.
Porque, por mais que seja bom ouvir, sentir-se realmente amado...outro papo. E entre uma coisa e outra, existe uma distância grande.
A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras.
É saber que a outra pessoa tem um interesse real na nossa vida.
Além disso, acho que sente-se amado, aquele que se sente aceite, que se sente inteiro.
Quem não transforma mágoa em munição para discussão, quem não compete,quem sabe que tudo pode ser dito e compreendido.
Aquele que se sente seguro em ser exatamente como é, sem ter que criar personagens para a relação, até porque personagem nenhum se sustenta muito tempo.
É abrangente e complementar, é um todo em que os pequenos detalhes se agigantam no sentir do carinho, do bem querer.
É tudo isso...e pode ser tão pouco também...se nos limitarmos ao "EU TE AMO".

1 comentário:

Anónimo disse...

Desculpem a sinceridade, mas dói-me a garganta, estou meio febril, aquele estado que não é carne nem peixe, mas que incomoda, mostra cansaço, requer paragem para descanso... e respiração de outros ares bem mais saudáveis!Eu, e outro colega, e sabemos bem quem nos passou, outro de nós, que desde ontem tosse e espilra livremente, cruzando os mesmos espaços que nosotros!!!Malandro...coitado,brincadeira,srsrsrs
...e estava, como estou a fechar "a loja" quando ao fazê-lo entrei,olhei, e vi este post que que li no imediato, e que comento agora,brevemente.
Só sentimentos verdadeiros e sentidos inspiram este tipo de escrita, esta abordagem de assunto aparentemente tão vulgar e linear, contudo, se repararem não o é, pois nunca o deveria ser ( e muitas incompatibilidades e afastamentos têm génese no mau entendimento desta verdade quase universal).
Há algum tempo a esta parte ouvi( algo que me repetiram mais recentemente para meu bom entendimento) que o ponto G das mulheres é, inexoravelmente, nos ouvidos?! Sê-lo-á também o dos homens ( e aqui refiro-me única e exclusivamente a seres do sexo masculino, heterosexuais)?
AMAR é realmente uma palavra que extravassa em termos meramente semânticos, e (re)soa de forma tão harmoniosa, que quase parece múcica completa e acabada, que não requer aferição de acordes e harmonios.
Sou dos que acham que todas as formas de comunicação entre duas pessoas de sexos opostos são importantes, são possíveis, e/ou logo são válidas,determinantes.
Pode-se mostrar olhando, tocando, dizendo,mas só algo que vai para além de tudo isso pode dar certezas, aproximar-se da verdade absoluta.
Estão seguramente a pensar, pois, é mais fácil falar, dizer, do que fazer, tentando ou conseguindo mesmo. É verdade, mas assim mesmo, acho que o caminho será esse, com mais ou menos atentas ,pertinentes, e atempadas afinações.
A VIDA é só uma, o tempo assim entendido deve ser igualmente uno, completo, partilhadamente empático...não, não estou a falar de utopias perfeições, nem de líricos e permanentes acordos, sempre e em relação a tudo. Isso não existe!
Como se consegue atingior este estadio? Será que é assim tão difícil?Impossível? Não creio, sinceramente. Acredito sim em muita atenção, muito pouco egoísmo,admiração,consideração,respeito, INTERESSE verdadeiro e, também, compreensão, transigência na persistência, ou mesmo na teimosia, mas entender este precurso comum - sim, é disso que se trata - como uma via de um só sentido.

E que bom que é sentir como um simples gesto de carinho pode conter toda esta esperança incontida.