domingo, 20 de maio de 2007

QUANDO O INESPERADO, NA VIDA, FAZ SENTIDO...

O céu como limite...

Entrei no apartamento com o pé direito...rsrsrs...não que eu seja supersticiosa, não custou nada.
Sempre fui muito susceptível aos ambientes...senti logo uma energia boa, um calor. Sou curiosa por natureza, mas, de uma forma que não sei explicar bem, não experienciei aquela sensação de estar visitando pela primeira vez. Acho que foi a coerência que se faz presente em todos os aspectos que são identificáveis ali.
Senti-me bem, acolhida, aconchegada e confortável.
Quero que esta seja mais do que a crônica de uma visita, que possa ser a crônica deste encontro inesperado, improvável, mas real, porque aconteceu, tem já um percurso concreto, que vem preenchendo minha vida de uma forma maravilhosamente enriquecedora e gratificante, que faz sentido e que tem sido consentido também, na medida em que é desejado e (re) alimentado mutuamente, o que torna esta vivência um acontecimento maior para mim, uma construção boa e coerente, alicerçada, também no exercício do reconhecimento verdadeiro e autêntico de emoções sentidas, e que, hoje, pela sua intensidade, ilumina um espaço, na minha vida, que por um tempo, esteve, por assim dizer, na sombra. Fez-se LUZ!

1 comentário:

RFTX disse...

Há por vezes momentos em que, de tanto e tão especial querer dizer e sublinhar, o bloqueio se instala, ao jeito do síndrome da folha branca que tanto atormenta os profissionais da escrita.
Como vantagem, conto eu. hoje, com esta contemporânea e imposta (porque mais prática, e eficiente)circunstância de poder recorer a um sempre impessoal teclado de computador.
E é desta contradição que,também, surge e advém a dificuldade em arrancar...
Mas não só...
A verdadeira barreira é mesmo por ao ler sentimentos, pretender responder com emoção, e rigor,entidades nem sempre pacíficamente conciliáveis.
A voçê, autora deste ainda pouco descoberto mas muito interessante blog, muito, muito obrigado por mais um texto repleto de vida, com transpiração própria...vivenciado.
Esta sua crónica sumarente tem quase e só frases todas elas de interesse sublin~´avel, tão coerentemente estão suas palavras interligadas e interdependentes.
Fala de "coisas" que muito me dizem, que me tocam particularmente, pois me lembram descrições de sensações e emoções que também eu na minha vida recente tive oportunidade de "inesperadamente" viver.
A descrição que faz é tão real, tão rica, que me consigo facilmente transportar para essa minha experiência em tudo semelhante a essa que descreve tão bem,de forma corrida...
Fla, eu acho, entrelinhas, muito de INTUIÇÃO e EMPATIA.
Eu, respondo com RECIPROCIDADE de SENTIR e, sem querer abusar da sua metáfora - LUZ - dir-lhe-ei de minha experiência - (seguramente,acredito, muito diversa da sua),recorro a ela para referir que também eu já viagei por períodos "longos" sob condições climatéricas bem adversas, razão pela qual acho que estou em condições particulares para entender essa sua (re)iluminação que refere,e ilustra ao ,longo da sua crónica.
Por isso, é-me simpático e importante lêr o que escreveu, pois me revejo bastante nos sentimentos e emoções que refere, na PARTILHA, na CONSTRUÇÃO, na COERÊNCIA.
E mais acrescento - se me é/for permitido -, que essa LUZ é tão mais importane, quanto ela começar por ser ainda mais intensa de dentro para fora,pois mais verdadeira, menos artificial.
o "encontro" que refere, e que "adjetivou" de IMPROVÁVEL, INESPERADO, (con)sentido que por voçê foi, me parece tem estrutura para seguir confiante, e nesse sentido advir com o resultado que me parece deseja,para que os limites possam ser apenas os naturais, e não condicionantes impostas de forma aleatória e não substantivada.

Que o que foi inesperado,mas é para voçê real, possa continuar a sê-lo, também, porque assim o deseje, com COERÊNCIA e PRAZER, e sua LUZ permanece acessa em todos os momentos.
mp